“Do jeito que as coisas vinham sendo feitas não tinha como o país mudar. Chegamos ao índice recorde de desemprego e uma situação de depressão econômica no Brasil como nunca vimos antes. O povo brasileiro quer um novo modelo de governo”, disse Gustavo Oliveira.
Da Redação
O momento político pelo qual o Brasil está passando demonstra que a sociedade se cansou da ‘mesmice’ dos representantes do poder público, onde o cidadão e os setores produtivos são sempre penalizados pelo estrangulamento de impostos e desigualdades sociais. A população espera mais do novo governo, segundo o representante do setor industrial de Mato Grosso, Gustavo Oliveira.
Gustavo será o novo presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt). Ele tomou posse do novo cargo ontem (28) e seu mandato vai até o dia 28 de novembro de 2022. O atual representante da entidade dará sequência a trabalhos importantes feitos na gestão de Jandir Milan.
O industrial, que atua no ramo da mineração, disse que o país tem boas perspectivas de mudanças, mas enormes desafios pela frente.
“Do jeito que as coisas vinham sendo feitas não tinha como o país mudar. Chegamos ao índice recorde de desemprego e uma situação de depressão econômica no Brasil como nunca vimos antes. O povo brasileiro quer um novo modelo de governo”, disse Gustavo Oliveira ao MT Econômico.
Mercado Financeiro e agenda prioritária
O novo presidente da Fiemt disse que houve uma repercussão no mercado financeiro assim que o processo eleitoral brasileiro foi finalizado.
“Já no primeiro momento melhorou o ânimo dos mercados, o dólar recuou frente ao real e a bolsa de valores melhorou sua performance. Esperamos que o novo governo, que assume o Brasil a partir de janeiro, faça o que os representantes anteriores não conseguiram fazer e ajude a resolver os grandes entraves do país, estabelecendo uma agenda prioritária. Os principais gargalos estão nas áreas de infraestrutura, trabalhista e tributária.Hoje em dia por exemplo, o empresário que vai abrir uma indústria ou qualquer estabelecimento paga muito imposto para manter seu negócio e vender seu produto no mercado. O país tem uma carga tributária em média de 40%, uma das mais altas do mundo. A sociedade em geral, já não agüenta mais. Com isso, a geração de emprego também fica limitada com tanto custo trabalhista para o empresário. Isso prejudica os dois lados, porque menos emprego é gerado”, ressalta.
Gastos do poder público
O gasto excessivo do poder público também foi evidenciado por Gustavo Oliveira.
“A agenda do gasto público foi negligenciada por muito tempo, porque havia abundância de recursos. O déficit da previdência e as contas públicas estaduais são os maiores problemas. Hoje temos 16 estados brasileiros que estouram o limite de gastos com pessoal previsto na lei de responsabilidade fiscal. Não é possível o setor público continuar acreditando que vai gastar o dinheiro que arrecada, entregando menos resultado para a sociedade e isso vai ser tolerado. O recado já foi dado nas urnas”, comenta.
Em alguns estados, candidatos que nunca ocuparam cargo na vida pública tiveram oportunidade de serem eleitos. “os eleitores viram que a fórmula antiga não funcionou”, completa.
Na opinião de Gustavo Oliveira o limite do teto dos gastos públicos que foi criado precisa ser respeitado, senão daqui a pouco será criado mais uma taxa, mais um imposto e a ineficiência vai consumir esses recursos. “Existem falhas de investimento na saúde, segurança e educação. Isso compromete a vida das pessoas”, segundo ele.
Incentivos Fiscais
Os incentivos fiscais cumprem o seu papel de desenvolvimento, segundo o novo representante da Federação das Indústrias de Mato Grosso.
“Temos um estudo na Fiemt que a cada R$ 1,00 de imposto que é desonerado com incentivo na indústria por exemplo, R$ 1,25 é gerado na economia local, por meio do aumento do consumo de ICMS na compra de produtos, energia e combustível, fruto do emprego gerado e salário que é usado no comércio local. Se for bem controlado pelo governo, o incentivo fiscal é uma grande ferramenta de desenvolvimento econômico. E não de redução, mas sim de ampliação da base tributária”, disse.
Nova diretoria Fiemt 2018/2022
A chapa 1 “União pela Indústria”, que Gustavo de Oliveira representa, venceu as eleições da Fiemt este ano com 24 votos contra a chapa 2 “Fiemt renovada e independente” que obteve apenas 8 votos. Teve ainda 1 voto de abstenção e 1 voto em branco na apuração geral do processo eleitoral.
A nova diretoria que toma posse é composta por 29 titulares, sendo 1 presidente, 12 vice-presidentes, 3 diretores secretários, 3 diretores financeiros e 10 diretores e igual número de suplentes.
Acompanhe abaixo a composição da nova diretoria:
Diretoria | Efetivos
Presidente: Gustavo Pinto Coelho de Oliveira
Vice-Presidentes:
Rafael José Mason
João Carlos Baldasso
Silvio Cezar Pereira Rangel
Sergio Ricardo Silva Antunes
Carlos Avalone Junior
Claudio Cleber Ottaiano
Ailton Ferreira da Silva
Antonio Bornelli Filho
Wilmar José Franzner
Jaldes Langer
Edgar Teodoro Borges
Franck Rogieri de Souza Almeida
1º Diretor Secretário: Rodrigo Prosdócimo Pancera Guerra
2º Diretor Secretário: Elias Correa Pedrozo
3º Diretor Secretário: James Claudio Parreira Duarte
1º Diretor Financeiro: Jose Alexandre Schutze
2º Diretor Financeiro: Ulana Maria Bruehmüeller Borges
3º Diretor Financeiro: Antonio Silva Toledo Pizza
Diretores:
Geraldo Bento
Lidio Moreira dos Santos
Sigfrid Kirsch
Helmut Hollatz
Moacyr da Silva Barbosa Neto
Lazaro Modesto de Morais
Julio Cesar de Almeida Brás
Jose Eduardo Pinto
Cleverson Cabral
Claudio Henrique Maluf Vilela
Diretoria | Suplentes
Celso Paulo Banazeski
Moacir José Damiani
Wagner Gasbarro do Nascimento
Carlos Roberto Terramocha
Hélio Arlindo Correa
Heloizo Motta Ramos
Flavio Salino Moreira
Gleisson Omar Tagliari
Willian Pimenta Vinald
Mauro Cabral Moraes
Gilmar Francisco Milan
Lucas Corrente Luz
Claudinei Melo Freitas
Mirna Contini Fontana
Marcelo Brandão de Oliveira
Kassiano José Ried
Luiz Gonzaga Ferreira Pinto
Wellington Nunes dos Santos
David Ferreira de Carvalho
Fernando Ulisses Pagliari
Erminio Brendler
Ayres dos Santos Neto
Luiz Carlos Richter Fernandes
Leonardo Guimaraes Rodrigues
Julio Hirochi Yamamoto Filho
Anildo Lima Barros
Siderlei Luiz Mason
Tiago Teixeira Machado
Vagno Vieira Dutra
Conselho Fiscal | Efetivos
Ivo Fernandes Mendonça
Fausto Massao Koga
Jandir José Milan
Conselho Fiscal | Suplentes
Ronaldo Gomes Azambuja
Eustáquio Machado Miranda
Adilson Valera Ruiz
Delegados Representantes Junto à CNI | Efetivos
Gustavo Pinto Coelho de Oliveira
Jandir José Milan
Delegados Representantes Junto à CNI | Suplentes
Silvio Cezar Pereira Rangel
Alexandre Herculano Coelho de Souza Furlan